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Quanto vale uma ideia?

Certa vez um amigo me fez uma pergunta, a qual, em primeira instância, me pareceu simples de ser respondida ou até mesmo de relevância limitada naquele momento: Quanto vale uma ideia?

Imagem de SOTEF EngenhariaPubliquei então, na Revista Fundações & Obras Geotécnicas nº 69 de junho/2016 um artigo técnico assim intitulado (Quanto vale uma ideia?), que na época repercutiu bastante no meio geotécnico, colocando o referido tema em destaque no que tange à discussão. Num primeiro instante, nos sentimos tendenciosos a emitir alguma resposta, talvez mais respaldada pelo ímpeto em falar alguma coisa que aparentemente fundamente de maneira simplista a questão, do que pela própria razão em nos aprofundarmos mais nela, até pela própria natureza do assunto. Uma ideia muitas vezes resolve ou direciona corretamente uma questão, por vezes pode eventualmente atrapalhar, se não for boa, criativa. Então, na verdade, a pergunta correta seria: Quanto vale uma BOA ideia?

Imagem de SOTEF EngenhariaAs ideias são realidades acessíveis apenas através da inteligência, são aquilo através do qual pensamos, aquilo de que a mente se ocupa quando pensa. É através das ideias que o ser humano exprime um pensamento objetivo e são componentes essenciais da compreensão. São os únicos componentes do mundo real, constituídos por modelos perfeitos e onde o mundo empírico é inferior. As ideias seriam simplesmente aquilo que está na mente de qualquer ser pensante, já uma boa ideia, requer uma “pitada” de criatividade, estando assim associada intimamente à inventividade, à experiência, à inteligência e ao talento, natos ou adquiridos, para criar, inventar e inovar em qualquer campo da atividade humana. Ainda enveredando sobre o referido assunto, lembro-me de uma série de outras frases que ouvi ao longo dos anos, das quais transcrevo algumas:

“Que não se valorize os bons profissionais é lamentável. Mas que se os condene por quererem ser competentes, criativos e inovadores, por introduzir por aqui técnicas já amplamente utilizadas e comprovadas no exterior, já é demais. ” – Engº Luciano Decourt (SEFE II – Seminário de Engenharia de Fundações Especiais) / 1.991.

“A maioria das obras de fundações no Brasil, por questões que não cabem aqui serem discutidas, têm sido feitas de forma exageradamente conservadora. Essa postura tem sido praticada pela maioria dos engenheiros de fundações e não tem sido objeto de contestação”. – Engº Luciano Decourt (SEFE III – Seminário de Engenharia de Fundações Especiais )/ 1.996.

“A solução de engenharia que não tem por fundamento a experiência, chama-se temeridade e, as façanhas dos temerários devem ser atribuídas mais à sorte do que ao conhecimento.” – Engº Milton Golombek (SEFE VI – Seminário de Engenharia de Fundações Especiais) / 2.008.

“ Da mesma forma que comprar uma máquina fotográfica de última geração não transforma ninguém em fotógrafo, a compra de softwares de Engenharia também não transforma o comprador em um bom Engenheiro, em um Projetista ou em um Consultor. Não existe nenhum equipamento que defina as propriedades dos solos para as condições exatas e abrangentes que existem durante a execução das fundações, e nem seu comportamento futuro. ” – Engº Milton Golombek (SEFE VI – Seminário de Engenharia de Fundações Especiais) / 2.008.

Em tempos de crise, parece haver cada vez maior tendência e até necessidade de buscar otimização de métodos e processos e redução de custos de todo lado e de qualquer maneira. Nada de errado há nisso, mas há de se observar que muitas vezes esse procedimento acaba por levar, embora muitas vezes de forma inconsciente, à inconsequência ou até mesmo à irresponsabilidade, o que, em tese, além de enormes embaraços nas tratativas pessoais e empresariais, revertidas quase sempre em prejuízos recíprocos, proporciona uma verdadeira “fagocitose” ou até mesmo uma predação voraz e até inconsequente dos coeficientes de segurança das mais variadas fases de uma determinada obra e que, obrigatoriamente deveriam ser observados e respeitados pelos diversos profissionais que delas participam. Infelizmente isso ocorre com mais frequência que deveria. Lamentável, mas verdadeiro.

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O fato de se efetuar uma determinada fundação sem sondagens, sem controles ou ensaios e sabidamente sem atendimento aos mínimos padrões estipulados nas normas técnicas vigentes no Brasil e “essa obra hipotética não apresentar problemas aparentes”, mesmo que, surpreendente e, muitas vezes irresponsavelmente, com as devidas ARTs perante os CREAs (Anotações de Responsabilidade Técnica) devidamente assinadas e recolhidas, não dá credenciais a quem assim fez a adota-la como parâmetro de referência algum para que outros empreendimentos sejam efetuados de igual maneira. Basta que haja margem de segurança de 1:1 e, em tese não deveriam haver problemas, mas isso não significa que tudo esteja correto e respaldado técnica e juridicamente.

Atualmente, em grande parte dos empreendimentos, pelo menos aqueles de maior envergadura, surge com maior evidência a figura da SEGURADORA, a qual, na eventualidade de ser acionada em decorrência de alguma patologia ou sinistro, tem se mostrado cada vez mais cautelosa, detalhista e perspicaz quanto à análise de TODA a documentação da obra,particularmente no que tange ao cumprimento em TODAS as etapas (também e principalmente nas fundações), se foram cumpridos todos os requisitos normativos, independentemente de haver uma determinada ART assinada e recolhida perante o CREA.

Imagem de SOTEF EngenhariaPassam então a ser minuciosamente avaliadas condições como: quantidade e qualidade das sondagens; tipos e quantidade de controles e ensaios efetuados; adequação do tipo de fundação adotada em relação a eventuais impedimentos normativos; etc. Sob tal aspecto parece bastante salutar que situação evolua e fique caracterizada em muito mais empreendimentos, pois assim ocorrendo, de certa maneira, se estará fazendo uma “fiscalização”, o que, em tese, seria excelente, pois se estariam coibindo as não conformidades em relação ao referencial normativo. O não cumprimento de diretrizes normativas tem fundamentado legalmente as Seguradoras ao não ressarcimento de eventuais sinistros. Em síntese, o não cumprimento de diretrizes normativas pode trazer sérios prejuízos financeiros a quem assim procede, na eventualidade de eventual sinistro em uma edificação. Para reflexão!!!

Imagem de SOTEF EngenhariaParalelamente a isso, entra em cena cada vez mais acentuadamente a figura do SISTEMA. O dito SISTEMA DE GESTÃO é uma ferramenta de trabalho e gerenciamento importante, não há dúvida alguma, mas parece estar cada vez mais voltado e adaptado a gerenciar custos e, eventualmente documentos, pouco ou quase nada se preocupando com a qualidade. Grande parte dos serviços de fundações das obras são comercialmente contratados por departamentos de suprimentos ou compras que, na maioria das vezes sabe onde fica a obra apenas pelo endereço físico e, têm por meta e critério preponderante de contratação um determinado alvo financeiro previamente arbitrado estrategicamente pela própria empresa.

Imagem de SOTEF EngenhariaÉ o tal do custo e da meta de o reduzir a qualquer custo. Parece até redundância, mas não é, pois é assim mesmo que funciona em grande parte das contratações. Uma vez contratada essa etapa da obra, passa então a vigorar a partir de então como gestor o SISTEMA, como se a partir de então tudo se comporte rigorosa e religiosamente em conformidade com o que nele tenha sido previamente lançado.

Mas lamentável e corriqueiramente as coisas não acontecem dessa maneira, principalmente em geotecnia, onde quase sempre, a heterogeneidade é regra e a homogeneidade exceção e, partindo dessa condição, quando passam a ocorrer desvios durante a execução da obra, em relação aos referenciais alimentados previamente no SISTEMA (meramente estimativos, que se frise), parece haver um verdadeiro trauma na obra, pois que, uma meta de custo fora preliminarmente estabelecida e o SISTEMA torna-se inflexível quanto a essa questão. Surge então o recurso do “aditivo contratual” que, via de regra, só é ajustado, acionado e concretizado, depois de muito desgaste e, quase sempre, algum prejuízo reciproco, porém sempre mais relevante ao executor, pois que o poder de pagamento estará sempre na mão do contratante e cabe sempre ao executor, a expectativa do recebimento de algo que não se encontra previamente pactuado. Acionar um “aditivo contratual” quando necessário, se faz necessidade e justiça a quem executa e parece sinalizar “incompetência” de quem solicita, pois há uma meta previamente fixada, que em geral não se encontra gerenciada pela obra, em sim pelo tal do SISTEMA

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Nessas circunstancias, o melhor a fazer é sempre resolver previamente eventuais não conformidades em relação ao previamente pactuado, para só depois então executar o adicional não previsto. Frases do tipo “vai fazendo que depois a gente acerta”, na grande maioria das vezes acaba em confusão, pois o tal SISTEMA não apresenta essa opção em seu banco de dados e, lamentavelmente, é ele que gerencia o andamento da obra, embora muitos não admitam isso. Na melhor das hipóteses, essa situação ainda se ajusta se as pessoas que iniciaram e participaram de todo o processo de contratação ainda persistirem nas empresas, caso contrário, sempre algum imbróglio ocorre.

Conforme já citado, a informática e os tais SISTEMAS DE GESTÃO são indiscutivelmente importantes e se fazem imprescindíveis atualmente, mas deve-se ter sempre em mente que não devem jamais serem colocados numa situação de destaque tal que se permitam ficar “hierarquicamente aptos e condicionados” à substituírem ou se sobreporem às relações interpessoais e à real capacidade e experiência das pessoas. Por mais que um determinado Software de Cálculo ou de Gestão seja minuciosamente concebido e estruturado para uma determinada finalidade, ele é apenas uma ferramenta de trabalho e não o cérebro criativo ou sensato que deva decidir qualquer questão. Programas são alimentados previamente (In Puts) por seres humanos e, as respostas (Out Puts) que habitualmente esperamos que deles saiam devem ser sempre checadas e devidamente avaliadas. Entra em cena então a “Presença de Espirito Profissional”.

Imagem de SOTEF EngenhariaOcorre que, para se ter “Presença de Espirito Profissional”, há necessidade de se saber quando e onde intervir quando algo foge do bom senso e da razão. Como assim??? Não são raras as situações em que Softwares de Cálculo apresentam como “resposta” (Out Puts) condições totalmente sem lógica ou nexo, tais como comprimentos de estacas totalmente incompatíveis com a possibilidade técnica e operacional de serem alcançados, esforços atuantes em determinadas estruturas (principalmente momentos fletores e forças horizontais) que fogem à lógica física e ao bom senso ou, ausência de tais esforços onde sabidamente existem, enfim, coisas desse tipo e que, sequer são avaliadas, com o seguinte argumento: “foi o que deu no tal programa”. Essa frase é celebre e corriqueira, e como é.

Imagem de SOTEF EngenhariaAlém disso, ainda se observam concepções de projetos visando a tal “redução de custos de toda maneira”, onde se verificam por exemplo, estacas tipo Strauss projetadas em argilas marinhas moles saturadas ou em areias submersas, estacas tipo hélice continua monitorada projetadas em argilas marinhas moles, sem quaisquer menção ou alerta ao cliente sobre os elevados sobre consumos de concreto (overbreaks), além de uma série de outras situações absurdas e conflitantes com o bom senso e com quaisquer critérios normativos. Há de se ter sempre bom senso e presença de espírito profissional, principalmente quando o assunto é Engenharia de Fundações. Quem assim não age, com certeza é “franco atirador” e adepto da filosofia do “Para que mudar? Eu sempre fiz assim e deu certo! ”

Imagem de SOTEF EngenhariaHá de se ter em mente, no entanto, que em épocas de crise, tudo se “espreme” e, por consequência as margens de segurança acabam também sendo “espremidas” e muitas vezes sequer percebidas e, partindo dessa premissa, os problemas futuros tendem a aumentar, e muito. Sempre ter feito algo que deu certo em determinada época é uma coisa, que pode até ser considerada arrojo, porém em época de crise é outra totalmente diferente, pois que, as variáveis que favorecem o eventual surgimento de problemas aumentam consideravelmente, podendo caracterizar-se como inconsequência ou até mesmo, em determinadas situações, irresponsabilidade.

Imagem de SOTEF EngenhariaVoltando aos tais custos ou à redução dos mesmos, a melhor maneira de os ajustar dentro de uma determinada realidade e sem problemas, está sempre associada à boas ideias e, boas ideias não estão por aí vagando corriqueira, aleatória e desordenadamente de tal maneira a se pensar que sejam banais e não devam ser valorizadas. Boas ideias, conforme já comentado, requerem sempre “pitadas” de criatividade, estando sempre associadas à inventividade, à experiência, à inteligência e ao talento, natos ou adquiridos, para criar, inventar e inovar em qualquer campo da atividade humana.

Ter experiência não é necessariamente sinônimo de ser idoso ou veterano, embora com o passar do tempo, de forma continua, através da prática, da observação ou do exercício em determinado assunto, sempre se adquira experiência. De fato, muitas vezes nos questionamos em determinados momentos, quando nos deparamos com situações embaraçosas, nas quais somos colocados à prova para opinarmos sobre determinado assunto e, quando emitimos nossa opinião, a qual se embasa quase sempre pela “nossa experiência”, percebemos então, que também poderíamos ter observado a questão abordada sob outra ótica, sob outro prisma até melhor, uma vez que o assunto assim o permitia e, não conseguimos, naquele momento, perceber isso. Assim sendo, passamos então a perguntar ao nosso subconsciente: Experiência? Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova? Passamos então a outra parte da história, ou seja, precisamos ser criativos e ter boas ideias, continuar onde a maioria simplesmente para por acreditar que já está tudo bom. O bom sempre será inimigo do ótimo e do excelente.

Aí está o ponto, o cerne, a questão fundamental, ou seja, a velocidade com a qual ocorrem mudanças em praticamente tudo que nos cerca, quer seja sob o aspecto pessoal, quer seja sob o aspecto profissional. Partindo dessa premissa, parece que os mais idosos ou veteranos têm mais experiência adquirida pelo longo tempo através do qual, de maneira habitual e continuada, fizeram repetitivamente determinadas coisas que nunca apresentaram problemas sob o conceito de qualidade de determinada época. Embora lhes sobrando a capacidade de raciocínio lógico e rápido, mostram-se carentes e, muitas vezes reticentes de se ajustarem às novas tecnologias, novas práticas e que, muitas vezes lhes obrigam à aceitação de um processo de reciclagem profissional, ou seja, de formação visando a adaptação ou aquisição dos conhecimentos, capacidades e atitudes, dentro da mesma profissão, devido à atualização dos progressos científicos e tecnológicos. Quanto aos mais jovens, apresentam-se quase sempre muito ávidos de adquirir experiência, porém apresentam-se muito mais adaptados e atualizados em relação a todos os progressos tecnológicos e científicos, possibilitando assim, que se tornem mais aprimorados em menor tempo. Neste caso, porém, a capacidade de raciocínio rápido e lógico parece estar sendo gradativamente substituída pela dependência cada vez mais acentuada e evidente dos equipamentos eletrônicos tais como computadores, Tablets, celulares de última geração, Way Pods e Way Pads, os quais passam a consumir-lhes grande parte do tempo que deveria ser utilizado para o aprendizado prático ou trabalho e, por consequência, aquisição de experiência e, pior que isso, substituem-lhes a capacidade de raciocínio, muitas vezes de coisas simples e lógicas. Preocupam-se quase sempre e buscar saber fórmulas disso, fórmulas daquilo, acreditando que a prática da Engenharia se resuma apenas e tão somente ao saber de um grande número de fórmulas e não à fundamentação para a qual foram concebidas e ao raciocínio que deve anteceder sua eventual utilização.

Imagem de SOTEF EngenhariaEm toda essa questão, onde está a presença de espirito e a predisposição, características tão necessárias para se saber quando e onde intervir quando algo foge do bom senso? Estará sempre no íntimo e na responsabilidade de cada um. Na predisposição de agir e de fazer certo e não da intenção de fazer o óbvio, o trivial, o mais fácil e muitas vezes inconsequente, seja pelo motivo que for. Não se pode aceitar naturalmente ou admitir que máquinas passem a substituir a capacidade humana de intervenção e decisão, até mesmo por mera comodidade. Boas ideias são características humanas e nunca devem ser menosprezadas, devendo sempre ser muito valorizadas.

Imagem de SOTEF Engenharia“A confiabilidade nos resultados de sondagens de simples reconhecimento com SPT depende, principalmente, da competência, vontade e honestidade de todos os envolvidos no processo, a começar por sua programação, passando pela execução, até a apresentação final dos resultados dessas sondagens e sua respectiva remuneração. É oportuno lembrar que, enquanto houver aqueles que contratam esse serviço e pagam por ele sem fiscalizá-lo, a qualidade deste não melhorará. Falta honestidade, preparo e responsabilidade nessa atividade tão simples e útil”. - Engº Moacyr Schwab de Souza Menezes – Edição 37 da Revista Fundações e Obras Geotécnicas – Outubro/2013.

Imagem de SOTEF Engenharia“ ...somos contratados por colegas engenheiros civis e, em vez de sermos valorizados, pelos nossos pares, ocorre o contrário. Tendem a menosprezar o serviço que prestamos, desvalorizando assim nossos honorários. Todavia, esses mesmos “clientes”, quando se veem envolvidos com algum imbróglio com a justiça, não hesitam em contratar excelentes escritórios de advocacia, sem se preocupar com os custos. Façam uma pesquisa de quanto se gasta com “stands” de venda, com seus incríveis apartamentos modelo e com “folders” de papel importado e comparem com os custos dos projetos que fazemos, certamente se sentirão constrangidos”. – Engº Ilan Davidson Gotlieb – Edição 40 da Revista Fundações e Obras Geotécnicas – Janeiro/2014.

Algumas frases aqui registradas, direta ou indiretamente, mostram no decorrer dos anos que sempre houve alguma inquietude dos mais variados e renomados profissionais deste segmento sobre o assunto aqui abordado. Profissionais de experiência e criatividade comprovadas. Assim sendo, não creio sinceramente que estas poucas e mal traçadas linhas que por mim são aqui escritas, servirão para mudar algo no momento, porém creio que servirão de referência e reflexão para que, quando surgirem problemas, já se tenha um norte para que sua causa seja identificada, e saibam por onde começar a procurar. Pergunto então: “Onde está a presença de espirito e a predisposição, características tão necessárias para se saber quando e onde intervir quando algo foge do bom senso? ” A resposta a essa pergunta deveria, no meu entender, começar a ser dada por quem contrata pelo critério do menor preço. Muitas vezes fazer o melhor que pudemos não é o suficiente. Temos que ir muito mais além e fazer o que for necessário para alcançarmos um determinado objetivo. Em síntese, creio estar fazendo a minha parte, e com louvor. E a vida continua...

UMA BOA IDEIA DEVERIA VALER PELO MENOS A METADE DO BENEFÍCIO QUE PODE TRAZER

EIS UMA BOA IDEIA!!!

FICA A DICA!!!

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